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1.
The Brazilian Journal of Infectious Diseases ; 26:102400, 2022.
Article in Portuguese | ScienceDirect | ID: covidwho-2007473

ABSTRACT

Introdução O gênero Elizabethkingia, composto de bactérias gram-negativas, aeróbicas, não fermentadoras e ambientais, contém três espécies relevantes na prática clínica: E. meningoseptica, E. miricola e E. anophelis. Há descrições das espécies como agente de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) associado à ocorrência de surtos intra-hospitalares, em sua maioria tendo como fonte o sistema de água. Objetivo O presente trabalho tem o objetivo descrever a investigação e o manejo de surto destas espécies ocorrido em hospital terciário de alta complexidade. Método Estudo descritivo que relata a investigação de um surto hospitalar de colonização e/ou infecção por Elizabethkingia miricola e Elizabethkingia anophelis. Resultados Em abril de 2021 foi notado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar aumento da incidência de pneumonias associadas à ventilação mecânica e de bacteremia por E. miricola e E. anophelis. Foi solicitado à Microbiologia os resultados positivos para Elizabethkingia spp de janeiro/2020 a abril/2021. Nesta constatou-se que, de janeiro a maio de 2020, não houve detecção da bactéria, porém, de junho de 2020 a julho de 2021, foram recuperados 32 espécimes clínicos de 31 pacientes, sendo 5 de hemocultura e 27 de secreção respiratória. Em 22 isolados foi detectada Elizabethkingia miricola e em 10 Elizabethkingia anophelis. O estudo dos casos demonstrou que eram pacientes críticos, em ventilação mecânica invasiva (96,77%), com diagnóstico de PAV (51,6%) e alta letalidade (64,1%). Dentre os motivos de internação estão COVID-19, transplante hepático, e trauma. Na investigação foi aventada a possibilidade de colonização/infecção ocorrer pelo sistema de limpeza e manejo do circuito de ventilação. Amostras de materiais utilizados no procedimento e nos cuidados dos pacientes tiveram culturas negativas, porém houve crescimento de E. miricola e E. anophelis nas amostras de água e de esfregaço de torneira dos setores nos quais os pacientes estavam internados. Foram então implementadas medidas de controle, que envolviam, dentre outras, não utilizar água de torneira para nenhum procedimento que envolvesse trato respiratório, em paciente intubado ou traqueostomizado. Com a implementação das medidas não houve, de agosto a novembro de 2021, novos casos de materiais clínicos positivos para Elizabethkingia spp. Conclusão O aparecimento frequente de E, miricola e E. anophelis, assim como também de E. meningoseptica, deve suscitar a hipótese de surto intra-hospitalar e a busca por fonte comum.

2.
J Mycol Med ; 31(4): 101175, 2021 Dec.
Article in English | MEDLINE | ID: covidwho-1309346

ABSTRACT

BACKGROUND: COVID-19 co-infections have been described with different pathogens, including filamentous and yeast fungi. METHODOLOGY: A retrospective case series study conducted from February to December 2020, at a Brazilian university hospital. Data were collected from two hospital surveillance systems: Invasive fungal infection (IFI) surveillance (Mycosis Resistance Program - MIRE) and COVID-19 surveillance. Data from both surveillance systems were cross-checked to identify individuals diagnosed with SARS-CoV-2 (by positive polymerase chain reaction (PCR)) and IFI during hospital stays within the study period. RESULTS: During the study period, 716 inpatients with COVID-19 and 55 cases of IFI were identified. Fungal co-infection with SARS-CoV-2 was observed in eight (1%) patients: three cases of aspergillosis; four candidemia and one cryptococcosis. The median age of patients was 66 years (IQR 58-71 years; range of 28-77 years) and 62.5% were men. Diagnosis of IFI occurred a median of 11.5 days (IQR 4.5-23 days) after admission and 11 days (IQR 6.5-16 days) after a positive PCR result for SARS-CoV-2. In 75% of cases, IFI was diagnosed in the intensive care unit (ICU). Cases of aspergillosis emerged earlier than those of candidemia: an average of 8.6 and 28.6 days after a positive PCR for SARS-CoV-2, respectively. All the patients with both infections ultimately died. CONCLUSION: A low rate of COVID-19 co-infection with IFI was observed, with high mortality. Most cases were diagnosed in ICU patients. Aspergillosis diagnosis is highly complex in this context and requires different criteria.


Subject(s)
Aspergillosis , COVID-19 , Candidemia , Coinfection , Cryptococcosis , Adult , Aged , Aspergillosis/epidemiology , Brazil/epidemiology , COVID-19/epidemiology , Candidemia/epidemiology , Coinfection/epidemiology , Cryptococcosis/epidemiology , Female , Fungi , Hospitals, University , Humans , Male , Middle Aged , Referral and Consultation , Retrospective Studies
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